quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E como se não bastasse pisei um enorme monte de merda a caminho de casa

Hoje, uma vez mais, esqueci-me de levar cuecas para vestir quando saísse do ginásio, à hora de almoço. O resultado: passei a tarde assim, "à caçador". E deixem-me que vos diga que andar com calças de fato e sem nada por baixo não é nada libertador...

Quem vos vendeu essa história enganou-vos.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Euskara!!!

Então rapaziada? Tudo em cima?

A coisa foi violenta mas não morri e aqui estou para o comprovar...

Então a modos que foi mais ou menos isto: no domingo de madrugada arrastei-me da cama até ao aeroporto e quando lá cheguei havia um problema com o bilhete. Como tinha sido comprado com milhas precisava de uma autorização qualquer que a C. não terá enviado... lá armei um putedo desgraçado, mas acabei por comprar um bilhete ali na hora. 

O vôo Lisboa-Bilbao é assegurado por uma charanga que faz lembrar a avioneta onde o Rick Blane abandona Casablanca. Com a diferença de que esta abana tanto que temos mesmo muitas dúvidas se teremos sempre Paris. Íamos 12 passageiros, eu encornei o Tolstoi e dediquei-me à D. Moggach: estou a ADORAR (por várias vezes durante o vôo dei comigo a rir que nem um perdido... sim, tipo o looney lá do sítio)! À chegada a Bilbao vi uma coisa que já não via há 3 meses: chuva. E foi estranho...

O sr. do táxi lá me levou para o hotel (que na primeira noite era um diferente daquele onde ficaria nas noites seguintes, uma vez que a C. só vinha no dia seguinte), e não é que sem querer (JUROOOO) escolhi um hotel "de ambiente"??? Eu devia ter desconfiado daquelas marquises cheias de cores...

(o Hotel da primeira noite)


(o belo do quartinho)

Os quartos eram super-acolhedores e o pessoal também (e que acolhimento gente)... da parte da tarde houve direito a almoço perto da ria, passeio pela cidade e depois um banho quente que me levou a adormecer na banheira (não, não estava acompanhado, ó badalhocos).

O dia seguinte amanheceu cheio de sol e fui passear pela beira-rio... Bilbao é encantadora. Adorei os contrastes da arquitectura moderna com a traça do séc. XIX de alguns edifícios, tudo muito limpo e enquadrado, com muitas alamedas, espaços verdes e pessoas felizes a correr e a passear os cães. Mais perto do mar, surge uma Bilbao industrial, cheia de fábricas e estaleiros ferrugentos que também me encantou, confesso (adoro cenários industriais de finais do séc. XIX, e início do séc. XX).

(a ponte do Calatrava)


(a maravilha dos contrastes arquitectónicos)
De seguida fui buscar as malas, fazer o check-out e despedir-me do pessoal (ah, o pessoal) para me meter no táxi e seguir para o Hotel onde a C. tinha acabado de se instalar... como as coisas não mudam, consegui atrasar-me uma meia hora. Foi incrível, apesar de não nos vermos há 3 anos, parecia que só tinham passado 3 dias. E a partir daquele momento senhores, a loucura assentou bagagens em Bilbao.

Almoçámos nos melhores restaurantes da cidade (recomendação para o "Serantes"), sempre regados com os melhores riojas, passeámos pelo centro, petiscámos no quarto e virámos uma reserva de 2004 de um bom tinto do Douro, fomos a um bar gay que era uma depressão completa, mas o barman simpatizou connosco e ofereceu-nos erva para fazermos uns charros mais tarde (lindo, não é?) e deambulámos pela cidade. 

No dia a seguir apanhámos um táxi depois do pequeno-almoço, eram umas 11h00, e fomos até perto da costa, ver a primeira ponte transportadora que foi construída no mundo, algures no séc. XIX... o taxista achou que eu era o Português que comia a Brasileira, que o amor não tem fronteiras e que eu era um Etarra (o homem chegou ao ponto de dizer que não queria que eu falasse de política no carro porque não sabia quem eu era).
Depois fomos até ao Guggenheim, que é FENOMENAL... o edifício é uma verdadeira obra de arte. O acervo não me conquistou, com a excepção de umas coisas do Kiefer e do Boltanski. Dali fomos almoçar e depois seguimos para o Museu de Belas Artes, cujo conteúdo me conquistou: tem peças lindas, lindas, lindas... Acabada a parte cultural, fomos virar uns cocktails para o Bar do Carlton e depois depenar as prateleiras da Purificación García e da Adolfo Dominguez. De seguida rumámos ao hotel, para nos trocarmos para o nosso último jantar.

(Guggenheim!!!)


(Puppy - ou "el perrito" - o fiel guarda do Guggenheim)

(Museu de Belas Artes)

O jantar foi num sítio lindo: um chalé encantandor num miradouro sobre Bilbao... foi encantador jantar naquela sala sozinhos, encostados a uma janela enorme sobre as luzes da vila reflectidas no rio e acompanhados por uma empregada para lá de fabulosa. Claro que a coisa descambou: comemos que nem uns porcos (e que iguarias, senhores), ela achou que éramos um casal a celebrar algum aniversário, dançamos na sala ao som do "Moon River", que dissemos ser a nossa música (calhou ser aquela que estava a tocar) e virámos duas garrafas de tinto de € 70,00 cada uma... o que a empregada gostou de nós! Depois de mandar chamar o táxi ainda nos levou ao telhado do chalé para vermos melhor as vistas e depois acompanhou-nos ao carro onde se agarrou a nós a desejar toda a felicidade do mundo.

(o nosso belo "Txacoli de Atxala")

(a vista)

Chegados ao Hotel, achei que era um desperdício não aproveitar a droga que o outro nos tinha dado (já bastava aquela que eu tinha espalhado pela gaveta da cómoda enquanto tentava fazer um charro pela primeira vez), e vai de me pôr a fumar no quarto. Entre álcool e ervinhas de fazer rir. o resto da noite foi um disparate e um chorrilho de confidências (às tantas já havia charros a voarem acesos pela janela do quarto, que, só por acaso, era de não fumadores).


(a delícia que cada uma destas escondia)

No dia a seguir acordei às 4h30 para ir para o aeroporto, tendo chegado a Lisboa pelas 7h15... e o que é que este vosso amigo achou que era uma excelente ideia? Isso mesmo: trabalhaaaaareeee!

E digamos que "arrastar-me" é a expressão que melhor define o que foi a minha quarta-feira.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A is for Amazing

Acabo de sair do cinema, depois de uma sessão com Mery Streep, em "Iron Lady", e deixem-me que vos diga que foi um serão de pura arte.

Este filme eleva o Cinema, pelas mãos sempre graciosas e talentosas da melhor atriz viva. Prende-nos do princípio ao fim, seja pela grandeza das cenas de demência, pela imponência dos anos de ouro da Dama de Ferro, ou pela sensibilidade dos momentos de fraqueza e derrota (de onde se destacam duas grandes cenas: a saída de Downing Street, ao som de "Casta Diva" - a minha ária preferida - ou a última cena do filme, em que M.T., apesar de tudo, mostra que não se resigna a morrer lavando uma chávena de chá), tudo alicerçado nessa figura cimeira da 7ª arte que é Meryl Streep.



 Para além disso, é daqueles filmes que inspiram. Desafio-vos a irem ver e depois digam-me se quando saiem daquela sala de cinema não sentem que são capazes de levar tudo à vossa frente.

Fez-se arte, senhores.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Once upon a time

Não, não morri.

A questão é que a vida deste lado do monitor tem estado a correr de forma... surpreendente.

Em 2007 resolvi lançar-me num projecto de escritório próprio com uma colega e grande amiga. Acho que foi das melhores coisas que fiz, pelo que me fez crescer em autonomia, responsabilidade e conhecimento. Ela tornou-se, mais do que o que já era, uma pedra basilar na minha existência pessoal e profissional. O tempo foi passando e a par do escritório fomos acumulando experiências diferentes: eu na vertente de consultor do Estado e ela na área académica.

Pelo caminho passaram as férias que fazíamos juntos, as minhas relações que ela aprovava e desaprovava (e quando desaprovava já não havia nada a fazer), as tardes a beber vinho em esplanadas ensolaradas, o estudo juntos de processos e os julgamentos. Até que veio o convite para ela ir dar aulas para o Brasil, corria o ano de 2009.

Chorámos que nem crianças no aeroporto naquela madrugada estranha (umas duas horas antes tínhamo-nos mandado à piscina alcoolizados numa festa de despedida de arromba)... ela seguiu para o Brasil e eu fui para casa fazer as malas para no dia a seguir embarcar para a Índia, onde passaria um mês.

Os caminhos separaram-se mas continuaram paralelos, com muitos telefonemas, cartas, e-mails e encomendas pelo meio. Por coincidência ela é contratada para uma empresa na área de TI lá no Brasil e um mês depois acontece-me o mesmo aqui em Portugal. As saudades foram crescendo, mas o Atlântico permanecia no meio, havia uma cara-metade que queria passar férias em África e a quem não podia arrastar para o Brasil, depois tive o acidente de automóvel, depois mudei de trabalho... enfim, parecia que estava longe de a abraçar.

No entanto, na sexta-feira passada recebi um telefonema dela: vem para Bilbao em trabalho na semana do Carnaval... fiquei histérico! Como tinha a segunda-feira de férias e a empresa dá a terça-feira na mesma, comecei logo a tratar de planear uma travessia de carro para Bilbao e passar dois dias com ela...

Nova surpresa: telefona-me e pede-me para ir ver o meu e-mail... quando o abri tinha lá um e-ticket Lisboa/ Bilbao/ Lisboa! Sim, aquela grande doida ofereceu-me a passagem de avião!!! E ainda por cima vamos ficar no 2º melhor hotel de Bilbao (paga a empresa dela)!

Nem sei que dizer... tenho andado doido! Há 3 anos que não a vejo e as saudades são mais do que muitas! E depois, a possibilidade de, assim do nada, passar 3 dias com ela em Bilbao, passear pelo Guggenheim (que a Lonely Planet escolheu como um dos 10 edifícios mais bonitos do mundo), voltar a sentar-me com ela entre confidências e um bom copo de tinto...


(Museu Guggenheim - Bilbao)

Eu não sou exagerado quando digo que os meus amigos são as pessoas mais especiais à face da terra. Nada mesmo. E cada vez mais me convenço que a vida é, de facto, uma coisa extraordinária.

Por fim, e por falar em coisas boas, a minha amiga que referi no último post lá deu a segunda oportunidade ao rapaz, que fez questão de publicar no seu facebook (lol) o seguinte status update: "Hoje é o dia mais feliz da minha vida :) consegui reconquistar a mulher que eu amo :) mas a luta continua, todos os dias vou lutar por ela."

Com que então não existem finais felizes na vida real? Opá, não me f*dam...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

May the force be with you

Este ano ia ser padrinho de casamento da minha grande amiga e colega de faculdade, a S.

A S. e o A. namoravam há 3 anos e o casamento seria algures para o Verão. Sucede que na sexta-feira passada, estava eu a meio de um jantar quando recebo um telefonema da S: tinha acabado de terminar o namoro, o noivado e mais um par de botas... o rapaz andava indeciso quanto ao compromisso e ela cansou-se de tantas indecisões, após ter percebido que os grandes passos só se dão a coberto de grande certeza do que se está a fazer.

Acabei de jantar e voltei a ligar-lhe a caminho de casa: entre lágrimas (dela) e algumas piadas (minhas) lá combinámos passar este sábado juntos para ver se ela anima. Dois dias depois ela volta a ligar-me para me relatar o óbvio: ao que parece um dos motivos para as indecisões do rapaz passava por uma burra de saias.

Quem conhece as mulheres sabe que não há como o despeito para elas revelarem o diabo que têm dentro delas. E se esta mostrou o dela...

Quando tudo estava (achava eu) morto e enterrado, vejo o seguinte "status update" no facebook do rapaz:

"Amanha vou cometer uma loucura, vou lutar pelo que é mais precioso, para mim claro.
Vou correr atrás da mulher que eu amo.
AMO-TE S"



Opá, eu até acho que a roupa suja se lava em casa e que o que se passa para lá do hall de entrada tem que ser muito esmifradinho antes de aparecer no facebook. E até acho que a S teve muita razão em dar-lhe com os pés. E que se calhar até é um disparate ela ponderar um regresso. Mas também sou um romântico que admira gente ousada (ainda que um bocado tonta, confesso) e que acredita em segundas oportunidades para todos os que as conquistam... por isso: FORÇA RAPAZ!   

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dos dias que passam a boar

E não é que revi o contrato todinho?

Mas antes ainda me permiti uma hora a dar à lingua no bar do comboio, que dizer disparates é a melhor maneira de esvaziar a cabeça para a encher de seguida com conceitos jurídicos... Depois lá veio o Porto, imenso como sempre, na dimensão dos corações que o habitam.

Houve direito a um jantar com 30 pessoas num sítio bem diferente, seguido de musiquinha da boa. Houve gargalhadas, confidências, "binho", música, pessoas novas (daquelas que valem a pena conhecer), dancei, congelei os abanos (sim, que estava um frio insuportável naquela terra), emprestaram-me um gorro e depois... bem, pode dizer-se que a noite no Porto é mágica.

E como a troca de conhecimentos é tudo, ainda ensinei o que é um "carocho" e em troca explicaram-me o que é uma "farolice"... para além disso devolveram-me uma certeza que se viu abalada aqui há tempos numa conversa com uns amigos. Mas essa não vou explicar que isto ainda é uma página de gente séria e não tem bolinha vermelha no canto.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eu não quero parar... mas alguém vai ter que ler aquele contrato

Ando há dois dias para analisar um contrato de 500 páginas em Inglês (pronto, não são bem 500... mas têm a mesma densidade!).

Ontem, em desespero de causa e a caminho do trabalho, quando me apercebi que havia um acidente na estrada e que ia estar uns momentos ali no trânsito, saquei da papelada, do marcador e de um lápis e vai de procurar a palavra mágica (sim, quando algo corre mal num contrato destes a solução está numa única palavrinha: "liability"). Nada. A única coisa que ia conseguindo era causar um segundo acidente e um ataque de (ainda mais) stress aos outros condutores naquela sexta-feira de manhã.

O dia foi passado na correria do costume e o dito contrato, pousado a um canto, lá me estendia os braços pedindo que o possuísse logo ali em cima da secretária (assim mesmo, à "Atracção Fatal"). Nada. Quando fui chamado para expor a análise de riscos mandei uns bitaites do tipo "ah e tal e temos que ponderar e o frio que tem estado e sei que lá para a América também têm tido muito trabalho" e remeti resultados concretos para segunda-feira.

Mas daqui a bocadinho vou apanhar o comboio para o Porto (sim, diz que o fim-de-semana promete) e o Alfa oferece 4 possibilidades:

A. Estudar o cabr*" do contrato;

B. Tentar acabar de ler o "Guerra e Paz" (eu devia estar com o juízo a arder quando decidi que não ia passar dos 30 anos sem o ler);

C. Começar a ler "These Foolish Things", da Deborah Moggach (opá, chegou ontem pela Amazon e eu estou-lhe cá com uma vontade... e para além disso faltam 2 meses para o filme que se inspirou nele estrear no UK - link para algo imperdível mais abaixo - e eu quero vê-lo só depois de ler o livro);

D. Ligar ao M., que vai no mesmo comboio e ir ter com ele para algumas horas de amena cavaqueira.

A minha avó sempre me disse: "guarda que comer, não guardes que fazer". Mas eu vou guardar só um bocadinho... só até domingo à noite, que também é uma altura muito boa para se estudar.

E agora, preparem-se para uma amostra de um filme que promete ensinar muito sobre a vida, as expectativas e o envelhecer. E que se passa no país mais fantástico do mundo:



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tenho 30 anos feitos há 6 meses e no outro dia senti-me velho.

Não velho no sentido físico, que esse está cada vez melhor e recomenda-se, obrigadinho, mas na cabeça... tudo por causa de uma conversa em frente a um café no sábado com um grande amigo.

Falava-me ele das aventuras e desventuras com as pessoas que vai conhecendo na internet, e nas proezas sexuais que as mesmas lhe vão proporcionando, quando eu solto um: "de facto, eu cada vez percebo menos isso" - aqui faço um aparte: o desabafo saiu acompanhado de uma expressão reveladora de algum enfado, o que demonstra sempre pouco tacto quando nos estamos a referir ao "modus vivendi" de alguém a quem queremos bem.

A resposta veio rápida: "lá estás tu armado em santo... pareces um velhinho a falar!", ao que retorqui com um: "nada disso, apenas procuro ser feliz com outras coisas. Olha, sei lá... isso da pessoa certa há-de vir quando tiver que ser e até lá prefiro ocupar-me com coisas que me realizem do que perder tempo com as pessoas erradas."

Este meu amigo respondeu afirmando que isso seria fácil para mim, porque tenho bastantes amigos e ando sempre ocupado a fazer qualquer coisa. E acho que é aqui que reside o segredo...

Como é evidente, gosto muito de sexo, de conhecer pessoas, de sexo, de dar beijinhos e de sexo. No entanto, não percebo aquela coisa do "vai à net-conhece pessoa-toma café (opcional)- manda uma-vai à net-conhece pessoa". É que não me lixem, mas prefiro passar um serão de sexta-feira com os amigos a beber um bom tinto e a rir-me com eles do que num café em Telheiras ou no Chiado com um desconhecido na esperança de ter à minha frente um atleta nas lides da alcova.

Já gostei. Já fiz. Já dei para esse peditório. Acabou.

Concordo com esse meu amigo: aposto no convívio com os que amo e isso torna tudo muito mais fácil e divertido. Nas últimas duas semanas tive o programa do "GoCar", vi "A minha semana com Marylin", "Os descendentes" e "Moneyball", fui ao S. Carlos assistir ao "Cozì Fan Tutte", jantei sushi e Mexicano, e também tive um jantar para lá de fantástico no Bota Alta. Para além disso subi ao palco num show de strip numa casa manhosa do Cais do Sodré. Apanhei algumas bebedeiras e uns valentes banhos deste sol de Inverno nas magníficas esplanadas que esta Lisboa oferece... tudo na companhia dos melhores amigos de sempre.

Os amores? Opá, esses que venham se quiserem e quando quiserem, que eu cá não sou homem de andar atrás deles... Em quatro que tive, apenas um (o primeiro) conheci numa rede social: o velhinho Hi5. Todos os outros foram apresentados em jantares ou festas, ou então meteram conversa comigo de forma espontânea e num contexto de não-engate.

Não quero desperdiçar o meu tempo de forma tão parva.

Ou então estou apenas a ficar velho.